Dados históricos do Município de
Tombos
O topônimo
“Tombos” que denominou o nome da cidade
tem origem à alusão das quedas d’águas formadas pela belíssima cachoeira, marco
indiscutível de sua história, conjunto
de rara beleza que se constitui em uma dádiva da natureza.
A
cidade nasceu no século passado, quando o abastado Coronel Maximiano José
Pereira de Souza, foi o primeiro conhecedor do lugar, cujo panorama era
composto por um rio a deslizar entre montanhas e matas virgens, recebendo um
afluente à sua margem direita, o Coronel
com seus familiares escravos e amigos, fixaram-se neste local, dando
início ao pequeno povoado. As terras existentes eram habitadas por tribos de índios nativos. O coronel Maximiano
se deparou com três cachoeiras que, em seqüência formavam uma única e mesma
vista e as denominou de tombos. (hoje devido a um deslocamento da rocha,
podemos ver que o terceiro tombo se dividiu em dois, formando, então, quatro
quedas em um mesmo conjunto).
Mais
tarde outros povos oriundos de diversas localidades colonizaram o município
implantando aqui suas culturas:
Espanhóis, Portugueses, Alemães e Italianos, despertando também
interesses de colonos europeus, que alojados em terras próximas, já ouviam notícias
da fertilidade das terras e da grande extensão das matas. Imigraram também,
algumas famílias sírias que se estabeleceram comercial e industrialmente.
Encantados
com o lugar montanhoso e de clima muito agradável, o desbravador tomou posse de
tantas terras quantas sua vista podia alcançar e assim, bem perto daqueles
tombos, nasceu o pequeno e primitivo lugarejo, desde o início, outro nome não
poderia ter senão o mesmo de Tombos.
Em
1849, o Coronel Maximiano fez doação de uma gleba de terra para o patrimônio de
Nossa Senhora da Conceição, onde a 500 metros dos tombos, construiu a capela
original em homenagem à Santa, no mesmo lugar onde se elevou a Matriz, com a
implantação da Paróquia em honra a Nossa Senhora da Conceição. Naquela época, o
povoado recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição de Tombos.
Em 21
de maio de 1852, a
Lei provincial nº 605 criou a freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos
tombos, no termo de Carangola.
Em 12
de novembro de 1878, pela Lei nº 2500, foi o território na categoria de distrito incorporando ao município de
Carangola, com o nome Tombos do Carangola, que assim permaneceu até a criação
do município.
Com o
advento do trem de ferro, planejou-se a extensão dos trilhos da Leopoldina até
a sede do novo Município, vindo desta maneira ativar o progresso da nova
cidade; em 08 de dezembro de l886 foi inaugurada a estação ferroviária com a
denominação de Tombos do Carangola.
Com a
emancipação política, através da Lei nº 843, de 07 de setembro de 1923, Tombos
tornou-se município, passando a denominar-se simplesmente “Tombos”. Em 27 de
janeiro de 1924, o município teve a sua emancipação publicada e oficializada, graças ao grande
esforço do Coronel Manoel Martins Quintão, primeiro Prefeito do Município, que
na ocasião ocupava o cargo de Presidente da Câmara Municipal, com atribuições
de Prefeito, político de grande prestígio e influente, pessoa altamente
ponderada. Durante a administração do
Prefeito Cel. Manoel Martins Quintão podemos destacar: Abertura e construção de
Estradas, e de ruas, inclusive as ruas localizadas no bairro Niterói: Manoel
Araújo Bravo, Fábio Vasconcelos e Olímpio Quintão. O grande marco da sua
administração foi a construção da ponte que liga o centro ao bairro Niterói (na
época a ponte construída em madeira, ao lado da ponte atual). Foi também o Cel.
Manoel Martins Quintão o responsável pela criação do primeiro time de futebol,
com o nome de Tombense Futebol Clube, fundado em 1914.
Em
1938, foi criado o distrito de São José de Pedra Dourada que em 1962, se
emancipou juridicamente por força da Lei nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962.
Tombos é sede de comarca de primeira instância, estando sob sua jurisdição o
Município de Pedra Dourada.
Localizado
na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, com uma altitude de 278m e um clima
com classificação tropical, o município conta com uma população de
aproximadamente 12000 habitantes que residem na sede e nos dois distritos:
Catuné criado pelo Decreto – Lei nº 1.058, de 31/12/1948; Água Santa de Minas,
que foi criado pela Lei Municipal 1.085,
de 25/03/94.
A área do Município está em
torno de 284 m2 ;
a economia está alicerçada na agricultura, com a produção de café, milho,
arroz, feijão e outros cereais básicos, que são usados tanto para o consumo
interno, como para a exportação a municípios vizinhos. Outro grande destaque é
a pecuária, com o gado de corte, recria e leite e, ainda, suínos de corte.
Destacam-se também o artesanato e pequenas indústrias.
A produção mineral se
concentra na extração de Feidspato, Caolim e Mica.
O Rio Carangola, é localizado
na bacia hidrográfica do Paraíba do Sul, este rio divide a cidade em duas
partes, em seu percurso pelo município recebe direta ou indiretamente, os
afluentes São João, Batatal, Santa Bárbara, Capim, Serra Queimada, Vinhático,
Santa Clara, Santa Rita e Jacutinga, proporcionando o lazer da pesca com
abundantes resultados.
O Município limita-se com
Pedra Dourada, Faria Lemos, Eugenópolis, Antônio Prado de Minas e Porciúncula.
Cachoeira de Tombos
Verdadeira obra da natureza,
formada pelo Rio Carangola, localizada a 500 m da Matriz, constitui-se no cartão postal
da cidade, pela sua imensurável beleza.
Cachoeira Emílio Soares
Formada pelo Rio São João,
está localizada na Fazenda da Cachoeira. A água que abastece a cidade é captada
abaixo de sua queda, trata-se de água de boa qualidade para o consumo.
Cachoeira e Balneário do Grilo
Local de rara beleza
localizado próximo ao centro da cidade, formado pelo Rio São João, local de
lazer e turismo.
Pedra Santa
Trata-se de uma gruta, localizada no distrito de Catuné,
uma obra construída pela própria natureza. Ao longo do tempo a grande pedra foi
desintegrando-se e formou-se um grande salão, onde ergueu-se a capela em Honra
a Nossa Senhora de Lourdes. Anualmente no local, realiza-se uma grande festa
religiosa em louvor a Santa, esta festa atrai romeiros de todo país. A festa da
Pedra Santa, é realizada na 2ª quinzena
de julho, mas o local é visitado freqüentemente pelas pessoas
interessadas em conhecer o fenômeno da desintegração da Pedra que vem se
deslocando através dos tempos sem que ninguém perceba, pois segundo visitantes
e moradores das proximidades nunca ninguém conseguiu ver uma pedra cair ou
desintegrar-se da grande rocha.
Rios
A cidade é cortada pelo rio
Carangola, que nasce no alto do município de Divino, é mais volumoso. O Rio São
João, que nasce no alto do Município de Pedra Dourada, fornece água para o
abastecimento da cidade, deságua no Rio Carangola, dentro da cidade de Tombos.
Além destes dois rios o município conta
com dezenas de córregos que representam um grande manancial de águas que banham
permanentemente o território. A água que abastece a cidade e capitada abaixo da
cachoeira do Rio São João, na Fazenda da Cachoeira com uma distância de 6 km . A captação é feita
através de adutora com partes de manilha
e partes de tubo de 6”
PVC de alta pressão. A água sofre um tratamento após passar por um processo de
decantação filtragem lenta. O tratamento é a base de sulfato de alumínio e
clorocal para eliminar as bactérias.
Praças
Praça Coronel Maximiano (ao
lado da Matriz), naturalmente esta Praça recebeu este nome devido ao Coronel
fundador da cidade, que na metade do século passado fixou-se definitivamente próximo da cachoeira, dando início ao
desmembramento de terras e doando a Nossa Senhora da Conceição uma gleba de
terra para que mais tarde fosse edificado a construção do seu templo.
Praça 27 de janeiro (ao lado
do Campo Tombense) recebeu este nome por ocasião da grande festa de emancipação
– política, ocorrido em 27 de janeiro de 1924, acontecimento que marcou a
atuação política do Coronel Manoel Martins Quintão, responsável pela
emancipação de Tombos.
Praça São Sebastião, nome
recebido em honra do Santo Padroeiro do bairro, por ocasião da construção da
capela a praça foi oficialmente batizada com esta denominação.
Praça Léviro
Pieruccetti, anteriormente esta praça
era conhecida como praça da bandeira, logo após o Governo do Prefeito Léviro de
Oliveira Pieruccetti, a mesma recebeu o nome de Praça Léviro Pieruccetti, em
homenagem ao grande prefeito que governou a cidade no período de 1959/1962.
Praça Coronel Quintão, praça
da Prefeitura, nome que ficou consagrado
por se tratar da praça principal, praça da sede do Poder Executivo Municipal.
Praça D. Theodora,
localizada próxima a Igreja Nossa Senhora das Dores, nome atribuído a
proprietária das terras localizadas no bairro Niterói, onde a mesma fez doação
à Santa.
Arquivo Geográfico e Museu Municipal da Cidade
Criado pela Lei Municipal nº
1.146, de 27 de dezembro de 1995, o Museu está localizado no prédio da antiga
Estação Ferroviária da Leopoldina, o local
abriga o acervo Histórico, Geográfico e Cultural, sendo também tombado pelo Patrimônio Histórico, através da
Lei Municipal nº 865, de 03 de fevereiro de 1987.
Usina Hidrelétrica de Tombos – UHE
Localizada perto da
Cachoeira formada pelo Rio Carangola, no terreno comprado de Anna Maria Pires,
no município de Tombos. A cachoeira mede aproximadamente 62 metros de altura.
O alemão Adolfo Leewdell foi
o engenheiro encarregado de construir a Usina e, segundo relatos, morreram 2 ou
3 pessoas durante a construção. O maquinário (turbina, geradores etc.) veio da
alemanha. Foi construída entre 1910 e 1914 com o objetivo de fornecer energia
elétrica para o Noroeste Fluminense, Tombos e Carangola e, no início, era
particular pertencendo ao empresário Vivaldi Leite Ribeiro. Alguns anos depois
a usina foi vendida para a Comissão Central de Macabu. Em 1948 foi vendida para
EFE (Empresa Fluminense de Energia
Elétrica). Depois passou para várias empresas como CELF (Companhia de
Energia Elétrica Fluminense). CBEE (Companhia Brasileira de Energia), CERJ
(Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro). Quando a CEMIG
encampou o fornecimento de energia elétrica de Tombos e Carangola, a usina só
forneceu energia para o estado do Rio de Janeiro.
Esta gestão completou,
recentemente, cerca de uma década e meia, de vez que a criação da CERJ, com a incorporação de um
parque gerador de nove usinas hidrelétricas.
Uma tomada d’água,
localizada na ombreira direta dessa barragem, capta as águas e as conduz por um
canal com cerca de 180 m
até uma câmara de carga, onde uma tubulação de 185 m completa o trabalho de
adução dessas águas até as turbinas da Casa de Máquinas, que dispõe de 550 m2 de área construída.
Dois tubo geradores, com turbinas Francis de eixo horizontal e potência nominal
de 1,44 mw por unidade, são abrigados na usina.
Em 1970, com a transferência
da ciclagem de 50 para 60 ciclos, o governo desativou as usinas de pequeno
porte, inclusive a de Tombos. Com o passar do tempo, a energia ficou
escassa no país e, com isso, o Governo
resolveu reativar todas essas usinas de pequeno porte, transformando-as para 60
ciclos. Em 1980, a
usina de Tombos foi reativada, perdendo 30% de seu potencial ficando, atualmente,
com 1260 KVA cada um de seus geradores.
Com o governo atual de
Fernando Henrique Cardoso, a usina foi privatizada, pertencendo ao grupo
espanhol ENDESA, com o nome de CERJ S/A .
A usina hidrelétrica de
Tombos é interligada com Furnas e outras usinas da CERJ (Franco Amaral, Macabu,
Chave do Vaz, Eucliderândia, Alberto Torres, Piabanha) todas do estado do Rio.
Existe um projeto de
ampliação da usina, com a instalação de mais 2 geradores de 6000 megawatts e a
construção de uma substação de 69000 watts horas.
Distrito de Catuné
O distrito de Catuné, foi
criado pelo Decreto-Lei Estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943.
O povoado foi conhecido
anteriormente por Mata dos Crioulos, mais tarde recebendo o nome de Laginha.
O Topônimo “Catuné” é de origem
indígena, apelido que os índios da época deram ao Padre Antônio Gonçalves
Nunes. Na língua indígena “Catuné” significa pessoa falante , que faz discursos
e pregações, como o padre fazia sermões, era evangelizador e, um líder, os
índios daquele local passaram a chama-lo de Catuné.
Na década de 40 os
habitantes nativos, índios e imigrantes que vieram de diversas localidades
batizaram o local com o nome próprio de “Catuné”, devido as pregações do Padre
Antônio.
No dia 09 de fevereiro de
1884, o Padre Antônio Gonçalves Nunes faleceu, após o seu sepultamento a
comunidade se reuniu para prestar a última homenagem ao grande pregador da
época; denominando oficialmente aquele local com o nome de “Catuné”.
Na divisão territorial do
Estado em 1943, o Município de Tombos foi aquinhoado com uma faixa territorial
quando recebeu do Estado do Rio de Janeiro uma vasta área de terra conhecida
como: Perdição, Fazenda do Banco e Alto Pinhotiba, devendo ser considerado que
toda área recebida está localizada no
distrito de “Catuné”.
Com a criação do Distrito em
1943, foi igualmente criado o Cartório de Registro Civil, o distrito de
“Catuné” está situado na parte mais alta do Município com altitude de 600m,
divisa com o município de Eugenópolis, onde a cultura predominante destaca-se a
produção e o plantio de café, esta atividade agrícola tem sido a principal
desde a formação do núcleo populacional.
O distrito de “Catuné” foi
se desenvolvendo graças as famílias que se fixaram no local dando início a
colonização e desenvolvimento.
Distrito de Água Santa de Minas
O topônimo de “Água Santa”, tem origem no
rochedo próximo da vila, onde nasce uma
água cristalina, daí o nome batizado que perdura desde os tempos mais remotos
de sua existência.
Naturalmente, que os seus primeiros
habitantes, foram os índios e escravos. Mais tarde, foi “Água Santa”
devidamente colonizada, destacando-se os proprietários das terras, fazendeiros,
sitiantes e serviçais.
As famílias Teixeiras, Dias
Ferreira, Morais, Lazaroni, Miquelot foram os primeiros a habitar a localidade
e responsável pelo seu desenvolvimento, na área da agricultura.
Com a descoberta da
nascente, onde os seus primeiros habitantes ficaram encantados com o que viram,
tiveram a idéia da construção de uma capela que tem como padroeira “Nossa
Senhora Mãe dos Homens”, onde no início todos rezavam com muita piedade. Este
acontecimento vem se procedendo através dos tempos, onde a maioria de sua
população é Católica Apostólica Romana.
A sua principal riqueza se alicerça na agropecuária. Nos dias atuais,
a família Lazaroni se constitui na maior parte de sua população, juntando com
outras que fazem parte ativa da comunidade e de sua densidade demográfica.
Hoje, o seu nome é “Água
Santa” de Minas, distrito criado pela Lei Municipal nº 1.085, de março de 1994.
É uma localidade que fica a 20 km da cidade, com 550 m de altitude,
tornando-se um local agradável e simpático para os visitantes.
Prefeitos do Município de Tombos
v
1924/1930 - Manoel Martins Quintão
v
1931/1936 e 09/08/1936 – 16/11/1937 – Dr. Dario de Campos Barros
v
1937/1945 – Francisco Ignácio Borba
v
23/03/1931 – 10/04/1931 (nomeado)
e 20/04/1931 – 02/05/1931–
o Caetano Anacreto Dias Torres
v
16/02/1931 – 04/01/1932 (nomeado) – Otávio Rodrigues Alves
v
12/03/1947 – 18/12/1947 (nomeado) – Alfredo Vargas Corrêa
v
1947/1950 – Sebastião Rocha
v
1951/1954 – Glycério Dias Soares
v
1946/1947 (nomeado) e 1955/1958
- Dr. Orlindo Soares Quintão
v
1959/1962 –Léviro de Oliveira Pieruccetti
v
1963/1966 – Sebastião Rodrigues de Souza
v
1967/1970 e 1973/1976 - Alexandre Henriques de Almeida
v
1971/1972 e 1977/1982 – Antônio
Guimarães de Almeida
v
1983/1988 e 1993/1996 – Marco Aurélio M. de Barros Guimarães
v
1989/1992 – Oscar José Bastos
v
1997/2000 – Ivan Carlos de Andrade
v
2001/2004 – Mateus Pereira Junior
v
2005/2008 – Ivan Carlos de Andrade
v
2009/2012 - Ivan Carlos de
Andrade
v 2013/2016 - Oscar José Bastos
v 2017/2020 - Luciene Teixeira de Moraes (atual administração)
Instituição do Brasão e da Bandeira do Município
Criados pela Lei Municipal
nº 404, de 28 de agosto de 1969.
Pesquisa e elaboração feita pelo Heraldista Arcinós
Antônio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista de São Paulo.
Descritivo do Brasão
Estudo sarnítico, encimado pela coroa de mural de
oito torres, de argente. Em campo de bláu a cena ao natural de uma cachoeira de
argente e aguada de bláu, despencando sobre rochas graníticas de sable que
sobressaem das encostas de uma elevação de sínopla. Como suportes, à destra e
sinistra do escudo, feixes de hastes de milho ao natural, entre cruzadas em
ponta, sobre as quais se sobrepõe um listel de góles, contendo em letras argentinas
o topônimo “Tombos” ladeado pelos milésimos “1852 e 1924” . Pendente do listel,
uma buzina de caça, estilo boiadeiro, de argente.
Simbologia
O escudo sarnítico, usado
para representar o Brasão de armas de Tombos, foi o primeiro estilo de escudo
introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica
brasileira como evocativo da raça latina colonizadora e principal formadora da
nossa nacionalidade.
A coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal
dos brasões de domínio que, sendo de argente (prata) de oito torres, das quais
apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na Segunda Grandeza, ou
seja, sede de Comarca.
A cachoeira ao natural
representada no campo do escudo, vem a se constituir na peça parlante do
brasão, posto que dela se origina o
topônimo “Tombos”; por essa razão é representada ao natural, com a
característica das quedas d’água de onde adveio o nome.
A cor bláu (azul) do campo
do escudo é parte integrante do conjunto ao natural, representando o
firmamento; em heráldica o símbolo da justiça, nobreza, perseverança, zelo e
lealdade.
A cor metal argente (prata),
no brasão representando as águas da cachoeira, é símbolo heráldico de paz,
trabalho, amizade, prosperidade, pureza
e religiosidade.
A cor sable (preto)
representando no brasão as rochas, tem na heráldica o significado de susteridade, prudência, sabedoria, moderação
e dedicação.
A cor sínopla (verde)
representando as matas das encostas da elevação de onde se despenca a cachoeira
de Tombos, é símbolo heráldico de honra, cortesia, civilidade, alegria,
abundância; a cor verde é a cor simbólica da esperança e, a esperança é verde,
porque alude aos campos verdejantes na primavera, fazendo esperar copiosa
colheita.
Nos ornamentos exteriores, os suportes,
constituídos por hastes de milho ao natural, lembram no brasão o principal
produto agrícola do município que, ao
lado da pecuária, representada no brasão
pela busina de caça estilo boiadeiro, indicam os fatores econômicos de maior evidência
na vida municipal.
No listel de góles
(vermelho), cor simbólica da audácia, intrepidez, coragem, valentia e amor –
pátrio, inscreve-se, em letras argentinas (prateadas), o topônimo identificador
“Tombos” ladeado pelos milésimos 1852 da criação do distrito e 1924 de sua
emancipação política com a elevação à Município.
Descritivo da
Bandeira
Esquartejada em cruz, sendo
os quartéis verdes constituídos por quatro faixas brancas carregadas de sobre –
faixas vermelhas, dispostas duas a duas no sentido horizontal e vertical e que
partem dos vértices de um losango central, onde o Brasão Municipal é aplicado.
Justificativa e Simbolismo
De conformidade com a tradição da heráldica
portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, as bandeiras municipais podem
ser oitavadas, sextavadas, esquartejadas ou terciadas, tendo por cores as
mesmas constantes do campo do escudo e
ostentando ao centro uma figura geométrica, onde o brasão municipal é
aplicado.
A Bandeira Municipal de
Tombos obedece a regra geral, sendo esquartejada em cruz, lembrando, também
nesse simbolismo, o espírito cristão de seu povo.
O Brasão de Armas aplicado
ao centro representa o Governo Municipal e a figura geométrica onde é contido,
no caso, um losango branco, simboliza a própria cidade sede do Município.
A cor branca é símbolo de
paz, trabalho, prosperidade, amizade, pureza e religiosidade.
As faixas brancas carregadas
de sobre – faixas vermelhas, que partem dos vértices do losango branco central
dividindo a bandeira em quartéis, simboliza a irradiação do Poder Municipal a
todos os quadrantes do seu território. A cor vermelha da sobre – faixa é
simbolismo de amor – pátrio, intrepides, audácia, coragem, valentia.
Os quarteis verdes, assim
constituídos, representam as
propriedades rurais existentes no território municipal; a cor simboliza a vitória, honra, cortesia, alegria,
civilidade e fartura, lembrando aos prados verdejantes que apascentam o
gado e a agricultura, simbolizando a
“esperança” de um povo, que afeito às lides do campo, tem por objetivo o
enriquecimento e engrandecimento do seu Município.
Construção modular do Brasão e da Bandeira
De conformidade com as
regras heráldicas, para a reprodução do Brasão e da Bandeira, devem ser
obedecidas os seguintes módulos:
BRASÃO: o escudo terá 7 módulos de largura por 8 de altura
e a coroa mural terá de altura um quarto (1/4) das dimensões da altura do
escudo; o listel terá um módulo de largura.
BANDEIRA: 14 módulos de altura por 20 módulos de comprimento
do retângulo; largura das faixas de 1,5
módulo; a distância dos vértices do losango aos bordos da bandeira será de 4
módulos, assim, o losango central terá 12 módulos de comprimento por 6 de
altura.
MUNICIPIO ESTE COMANDADO PELO MEU TATARAVÔ Coronel Maximiano José Pereira de Souza
ResponderExcluirQUANTO HONRA
RONALD PEREIRA
Olá!
ExcluirMuito interessante a História de Tombos cidade onde morou meus tataravôs e tios e onde ainda tenho parentes moro em Patrocínio do Muriaé cidade proxima de Tombos estou sempre indo a cidade .
ResponderExcluirGostaria do Endereço da Fazenda da Cachoeira, estou precisando muito ir lá.
ResponderExcluirsou nascido em natividade próximo a cidade de tombos,já morei lá e frequento a cidade sempre,conheço toda a região.
ResponderExcluirMuito legal terem colocado as informações sobre a origem de Tombos. Sou tombense de nascimento e de coração e vivi toda a minha infância e juventude nesta cidade. Parabéns a todos(s).
ResponderExcluirDias desses descobri que meu bisavô por da minha avó, foi prefeito de Tombos! Estou fazendo uma pesquisa na internet, mais não consigo achar nada através do nome dele. Alguém poderia me orientar!
ResponderExcluirDescobri que minha família CAMPOS é natural de TOMBOS.
ResponderExcluirComo faço para saber se um parente que morava aí, tinha outra nacionalidade ou era descendente?
ResponderExcluirPois não temos mais os documentos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPreciso saber se um parente que morou aí tinha outra nacionalidade, pois não temos mais os documentos.
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